Esta semana decidi aprender um pouco mais sobre esta grande artista. Compartilho com vocês o que descobri!

Trasila do Amaral foi uma importante pintora brasileira que viveu entre 1886 e 1973.
Nascida em Capivari, interior de São Paulo e criada na Fazenda São Bernardo, em Rafard-SP, Tarsila cresceu em contato com os bichos e a natureza.
Na infância foi instruída em casa por uma professora belga, que a introduziu na língua francesa e cuja família era colona nas terras de seu pai, um rico fazendeiro.
Na adolescência estudou no colégio Sion, na cidade de São Paulo, onde pintou o seu primeiro quadro "Sagrado Coração de Jesus".
Na juventude casou-se com André Teixeira Pinto, com quem teve uma filha chamada Dulce, falecida em 1966, vítima de um ataque de diabetes. A união não durou muito, pois Pinto não apoiava as atividades artísticas da esposa.
Tarsila estudou piano, escultura, desenho e pintura. Em 1920, mudou-se para Paris para aperfeiçoar sua arte. De lá acompanhou e deu total apoio ao movimento modernista que se iniciava no Brasil. Ao retornar, dedicou-se ferozmente à causa, integrando o chamado "Grupo dos Cinco", juntamente com Anita Malfatti, Menotti del Picchia e o escritor Mário de Andrade e Oswald de Andrade com quem se casou em 1926.
Dois anos depois, a pintora decide impressionar o marido presenteando-o com uma de suas mais importantes obras: o "Abaporu", que inaugurou a Fase Antropofágica (antropos=homem; fagia=comer), que tinha a intenção de "deglutir" a cultura europeia, tranformando-a em algo tipicamente brasileiro. Este casamento durou cerca de 4 anos.
Na década de 30, Tarsila casou-se com o jornalista Luiz Martins, com quem permaneceu até o final dos anos 50.
Ao longo de sua vida, Tarsila pintou importantes obras como: Chapéu Azul (1922), A negra (1923), Autorretrato (1924), São Paulo (1924), Antropofagia (1929), Os Operários (1933), dentre outras.
A artista faleceu em São Paulo, aos 86 anos, sendo lembrada até hoje como a primeira-dama do modernismo brasileiro e uma das precursoras na criação de uma arte genuinamente brasileira. Míriam Navarro
*Obs: Em julho do ano passado tive o privilégio de contemplar de pertinho a obra "Abaporu", exposta no MALBA. Amanhã conto pra vocês como foi esta experiência! Aguardem!!
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