tens consciência da brevidade da vida? Até quando estarás imersa em lágrimas? Até quando continuará entorpecendo os sentidos para não enxergar ou sentir a realidade que a cerca?
Tão efêmera quanto a glória-da-manhã que desabrocha no início do dia e morre ao entardecer, intensa como o sol no esplendor do meio dia e melancólica como o crepúsculo, multifacetada e imprevísivel como as imagens geradas no interior do caleidoscópio, cruel como a seca, devastadora como um tufão, assim é a vida, o maior de todos os paradoxos.
Viver ou morrer, eis a questão!
Pode-se estar vivo mas morto; e morto mas vivo. Explico! Uma pessoa pode ter os órgãos em pleno funcionamento, uma rotina, afazeres, obrigações, mas estar morta em sonhos, utopias, aspirações, ilusões, devaneios. Outra pode estar a sete palmos, consumido por vermes, não é mais que caveira inanimada, no entanto, sua história, feitos e legado, a mantém viva, inspirando livros, filmes, canções.
O que é melhor? Estar vivo mas morto ou morto mas vivo?
Como se sente, minha cara? Viva ou morta em vida?
A tumba do vivo é gélida, negra, solitária e silente. É confortável, pois protege dos conflitos, da luz que denuncia o seu lado obscuro, das intromissões, das cobranças, mentiras e frustrações. Por outro lado, é uma clausura que priva do amor, da alegria, das experiências, do aprendizado, da emoção, das paixões, da conquista, das cores, dos aromas, da partilha.
Diante de ti há dois caminhos, é hora de fazer uma escolha: desfrutar dos sabores e dissabores da vida ou entrar em tua tumba e esperar que ela passe diante de teus olhos.
Se escolher a segunda opção, só posso dizer: "adeus, descanse em paz!"
Tão efêmera quanto a glória-da-manhã que desabrocha no início do dia e morre ao entardecer, intensa como o sol no esplendor do meio dia e melancólica como o crepúsculo, multifacetada e imprevísivel como as imagens geradas no interior do caleidoscópio, cruel como a seca, devastadora como um tufão, assim é a vida, o maior de todos os paradoxos.
Viver ou morrer, eis a questão!
Pode-se estar vivo mas morto; e morto mas vivo. Explico! Uma pessoa pode ter os órgãos em pleno funcionamento, uma rotina, afazeres, obrigações, mas estar morta em sonhos, utopias, aspirações, ilusões, devaneios. Outra pode estar a sete palmos, consumido por vermes, não é mais que caveira inanimada, no entanto, sua história, feitos e legado, a mantém viva, inspirando livros, filmes, canções.
O que é melhor? Estar vivo mas morto ou morto mas vivo?
Como se sente, minha cara? Viva ou morta em vida?
A tumba do vivo é gélida, negra, solitária e silente. É confortável, pois protege dos conflitos, da luz que denuncia o seu lado obscuro, das intromissões, das cobranças, mentiras e frustrações. Por outro lado, é uma clausura que priva do amor, da alegria, das experiências, do aprendizado, da emoção, das paixões, da conquista, das cores, dos aromas, da partilha.
Diante de ti há dois caminhos, é hora de fazer uma escolha: desfrutar dos sabores e dissabores da vida ou entrar em tua tumba e esperar que ela passe diante de teus olhos.
Se escolher a segunda opção, só posso dizer: "adeus, descanse em paz!"
Míriam Navarro, saindo da depressão.
Inspirado em Hamlet - Shakespeare
Spoiler de um livro embrião.
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