
Onde fica o “orgulho” quando é necessário usar fralda e depender de terceiros para comer, tomar banho e higienizar-se?
Onde fica a “mania de controlar tudo” quando se perde a consciência ou mergulha em coma profundo?
Onde fica a “ideia de ser insubstituível” quando se está impossibilitado de cumprir as obrigações rotineiras?
Onde fica o “conhecimento” quando tudo o que se precisa é de um milagre?
Onde fica o “preconceito“ quando toda ajuda é bem-vinda?
Onde ficam os “caprichos” quando não se pode exigir nada?
Onde fica a “vaidade” quando não se pode escolher o que vestir, calçar, usar?
Onde ficam as “posses” quando se sabe que a saúde não pode ser comprada?
Onde fica o “imediatismo” quando tudo o que se pode fazer é esperar?
Onde ficam os “compromissos inadiáveis” quando não se pode sair do lugar?
Pois é, meus amigos! A vida é um conceito polissêmico, que muda de significado a cada nova situação enfrentada. O que um dia pode ser prioridade, no outro pode não ter a menor importância. As convicções que se tem na saúde podem ser abruptamente estilhaças pela enfermidade. Valorizemos os pequenos benefícios de que desfrutamos diariamente. Cultivemos os laços familiares, os amigos, a humildade, a fé e a dependência divina.
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