Resumo
O presente trabalho, enquanto um ensaio reflexivo e teórico, faz um resgate histórico da pesquisa educacional no Brasil, discorrendo acerca de suas principais temáticas e métodos e discorrendo mais detidamente sobre a etnografia educacional. Traz ainda um pequeno compilado de ideias de autores que analisam criticamente as pesquisas já produzidas, apontando falhas e fazendo novas proposições. A pesquisa educacional no Brasil ganhou destaque a partir das décadas de 1930 e 1960 com a criação de instituições especializadas e cursos de pós-graduação. E, após a década de 1970, as pesquisas qualitativas se tornaram populares e o método etnográfico passou a ser amplamente empregado. A modalidade etnográfica prevê um lugar de destaque para o pesquisador considerando que este é o ator que fala acerca do outro, dos hábitos e da cultura de um outro contexto. Esse lugar “externo” para falar “do interno” é problematizado considerando que as compreensões e as publicações dessa modalidade conferem identidades ao professor, ao aluno e à escola. Refazer o trajeto histórico, analisando-o criticamente, parece ser tarefa primordial aos jovens pesquisadores que desejam qualificar o trabalho de investigação do contexto escolar. Em termos conclusivos espera-se que este exercício possa contribuir para a formação do novo pesquisador que reconhece na complexidade do contexto educacional e na função do pesquisador etnográfico, contextos privilegiados de compreensão da cultura.
Palavras-chave: pesquisa educacional; método etnográfico; cultura e contexto
Artigo escrito por Míriam Navarro de Castro Nunes e Joana de Jesus Andrade publicado na revista Lusófona de Educação. Para ler na integra é preciso fazer o download do arquivo PDF, disponível em: <http://revistas.ulusofona.pt/index.php/rleducacao/article/view/5681>
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